Tuesday, December 28, 2004

Amizade pura

Este poema é para alguém especial
Alguém que me apaga a tristeza
Alguém fora do normal
Em que a sua amizade vale mais do que uma riqueza
Custa-me olhar-te nos olhos
E ver-te a chorar
Custa-me quando te dou um sorriso
E no teu rosto não o consigo por a brilhar
Dou comigo desiludida
Por os teus problemas não conseguir ajudar a resolver
Sinto-me meio perdida
Por não te os fazer esquecer
Não gosto de ver o teu coração a sofrer
Pois por quem ele sofre não o merece
Tenta sorrir e viver
Os problemas… esses esquece
Sei que não é fácil esquecer
Mas eu tentarei ajudar
Não te vou deixar ver a sofrer
E comigo podes sempre contar
A tua felicidade quero obter
Pois quero-te ver feliz
Não te quero ver a sofrer
Pois a felicidade é o que te condiz
Ao teu lado pequenos se tornam os meus problemas
Pois sei que contigo posso contar
Tudo o que escrevo não são esquemas
Mas sim frases que não consigo dize-las a falar
Encontro em ti parte da felicidade
Mas quando a distância vem
Aparece a saudade
Mas saudades quem não as tem?
De riqueza é feita a tua alma
Com as tuas palavras a minha tristeza curas
És dócil e calma
E são isto as amizades puras!

Wednesday, November 10, 2004

A dor da verdade

Sorrindo para este mundo
Virando as costas à felicidade
A minha vida bateu no fundo
E quando descobri já era tarde
A minha felicidade só tu a tinhas
O meu sorriso só tu cativavas
Agora as tristezas encontram-se sozinhas
Onde ficaram os momentos que tu me adoravas?
Nas tuas promessas nunca acreditei
Porque as tuas palavras não sentia
A solidão abracei
E conclui o quanto me doía
Posso ter muita gente em meu redor
Mas a solidão acompanha-me sempre
Realmente não há nada pior
Do que a minha mente doente
Doença sem cura
Penetrável na dor
Alma simples e pura
De preto é a sua cor
Já te disse tanto
Que não sei que mais posso dizer
Vou acabar com o pranto
E deixar tudo falecer
Espero que as pessoas com que te encontras
Façam metade do que eu me dispunha a fazer
Espero que estejam prontas
Para a tua felicidade obter
Espero que não chorem metade do que eu chorei
E não sofram metade do que eu já sofri
Pois não sei como aguentei
Tanta dor graças a ti!

Monday, November 08, 2004

Os sentimentos da vida

Situando-me num lugar meio vazio
Sem ninguém em meu redor
Reparo neste lugar sombrio
Acho que nunca vi nada pior
Reparo na dor instalada
E no sofrimento obtido
Reparo na alegria parada
Reparo que tudo perdeu o sentido
Vou caminhando em diante
E reparo num coração parado
Vejo-o em sofrimento constante
E não o sinto em nenhum lado
Dou por mim a pisar a lua
E reparo na sua beleza
Pego nela e digo: toma é tua
E no teu rosto vejo a tua frieza
Sinto a amargura do teu coração
Quando nos teus olhos a minha imagem reflecte
Vejo a tua distanciação
E reflicto, como tudo acontece!

Saturday, November 06, 2004

O que sinto

Sinto na minha pele o arrepiar
Da brisa fresca a bater-me
Sinto alguém a sussurrar
Sinto essa pessoa a defender-me
Sinto o frio a gelar-me
E a apagar-me o coração
Sinto alguém a abraçar-me
E a dizer para eu não ter medo, não
Sinto que perdi os sentidos
Sinto que vivo noutra dimensão
Sinto momentos já vividos
No mundo da minha ilusão
De mentiras sinto-me revestida
Que julguei serem verdades puras
Sinto-me meio perdida
Num caminho ás escuras
Sinto o incendiar do meu futuro
E o apagar do meu passado
Vejo tudo obscuro
Não contenho nada guardado
Não sei o que é a raiva
Nunca ouvi falar do amor
Não conheço o significado de amizade
Só sei o que é a dor
Paira em mim o esquecimento
E este poema não consigo continuar
Doutra forma vou afogar este tormento
Por aqui vejo-me obrigada a terminar.

Friday, November 05, 2004

Desculpa

Desculpa o que te disse
Desculpa o que te fiz pensar
Desculpa a minha tolice
Mas em ti vou sempre acreditar
O que te disse foi precipitado
Talvez tivesses ficado magoada
Mas no fundo eu estava do teu lado
Sinto-me como alguém no meio do nada
Quero que acredites em mim
E que eu estou do teu lado
Será pedir muito de ti
Para te pedir que esqueças o passado?
Foste muito porreira
Em me teres muitas vezes ajudado
Eu fui muita estúpida
Por em ti não ter acreditado
Não vou ligar ao que os outros possam pensar
Pois a tua justificação é perfeita
Há gente que só nos sabe aldrabar
É assim esta vida eleita
Eu também acho que és uma pessoa excelente
E que te dispunhas a ajudar
Deves ser alguém paciente
Para muita das vezes me conseguires aturar
Mesmo com o que eu fui capaz de te dizer
Soubeste-me elogiar
Não sei o que me passou para o fazer
Só as minhas desculpas te posso dar

Friday, October 29, 2004

Parabéns

Parabéns para ti
Agora neste dia
Resolvi vir aqui
Adquirir a tua companhia
Bom aniversário te tenho a desejar
És uma rapariga que o merece
No meu pensamento vou sempre guardar
Saudade que por vezes prevalece

Cada dia que vai passando
A ti te tenho em consideração
Recordo e vou guardando
Memorias no meu coração
Eternamente muitas delas
Neste lugar ficarão!

(Atenção: Leiam os nomes que são formados pelas iniciais de cada verso na horizontal)

Monday, October 25, 2004

Obrigado!

Es excelente
Limpas-te a minha alma
Incontrolavelmente
Sobrepuseste sobre mim a calma
Agora dou-me valor
Calo o sentimento que passei
Após tanta dor
Recordo o que já nem eu sei
Melhor que tudo é ter a tua amizade
Enriqueço a teu lado
Nobre sentimento de saudade
Sentimento terminado
Uma vez magoando o meu coração
Sozinho o vou deixar
Aprendi a lição
Não o devo mais magoar
A tua amizade pura
Obriga-me a gostar de ti
Benzendo-me em noite escura
Rezando para que nunca te afastes de mim
Inimiga… sei que nunca o serás
Grandiosa só tu o és
A minha amizade nunca perderás
De mim terás sempre nota dez
Obrigado!

(Atenção: Leiam os nomes que são formados pelas iniciais de cada verso na horizontal)

Saturday, October 23, 2004

Tenho medo!

Tenho medo de te perder
Tenho medo de errar
Tenho medo de morrer
Tenho medo de na tua mente não ficar
Quando não estiver cá
E já nada restar de mim
Será que tu
Te vais lembrar de mim?
Tenho medo de ser um estorvo para ti
E de não me dizeres só por simpatia
Que pensas de mim?
Penso nisso em todo o dia
Tenho medo de me desiludir
Tenho medo de não seres quem és
Tenho medo de partir
Tenho medo de estar a lés
Tenho medo de não saberes que és uma amiga excelente
Ou que pelo menos aparentas o ser
Tu para mim já representas um parente
E a tua amizade eu quero sempre ter
Tenho medo da indiferença
Que possa aparentar
Tenho medo da doença
Que me pode de repente dar
Enfim tenho medo de ser esquecida
E de não te lembrares mais de mim
Tenho medo desta vida
Tenho medo de me render por aqui

Tuesday, October 19, 2004

Quem és tu?

Quem és tu?
Quem sou eu?
Eu não sei quem sou
Eu não sei o que me deu
Tu apareces quando eu menos espero
Tu dás luz à minha escuridão
Quem és tu?
És a minha ilusão?
Tu limpas as minhas lágrimas
Guardas o meu sorriso
Para um dia mais tarde
Me o dares se for preciso
Quando o nevoeiro cai sobre mim
E o sol eu não consigo ver
Tu apareces
E vejo a minha felicidade a nascer
Tu és a minha luz
És o meu sorriso
Se tu morres
Eu vou-te buscar ao paraíso
Vou até onde for preciso
Para saber como é que me encantas
Como fazes para eu confiar em ti
E ganhar todas as esperanças
Não sei quem és
Mas és uma pessoa muito especial
És alguém que eu não quero perder
És uma pessoa fenomenal
A tua presença me envaidece
Por a tua amizade ter
Os problemas esquece
Pois no teu rosto a felicidade quero eu ver
O teu vulto parece-me um anjo
No qual me sabe apoiar
Serás tu guerreira
Senta-te agora aqui à minha beira…
Conta-me quem tu és
Sinto o teu sussurrar no meu ouvido
Dizes gostar muito de mim
Sim, não duvido
Dizes também ser o meu ombro amigo
E que contigo posso eu contar
Será que tu
Me iras conseguir aturar?
Isso não sei
Mas a melhor amiga és para mim
Desconheço-te facetas
Será que isso existe em ti?

Sunday, October 17, 2004

Friends Forever

És alguém especial
És um pilar da minha vida
Quando não falas comigo sinto-me só
Sinto-me meio perdida
Mas quando ouço as tuas palavras
Volta a felicidade à minha vida
Não quero voltar a repetir o que se passou
Pois já pertence ao passado
Eu agora sou quem sou
E vou por este assunto de lado
A tua amizade é uma dádiva
Que esta vida me deu
Pois quando tive quase a perde-la
Bem sei o quanto me doeu
Parecia que o sol já não me iluminava
E o céu tornava-se cinzento
A vida já não me interessava
Precisava do teu sustento
Sentia-me triste
Sem qualquer reacção
Sentia um sufoco
Em vez do bater do coração
Mas hoje acordei
E contigo tinha que falar
Tive que arranjar uma forma
De tudo te explicar
Agora o sol brilha
E o céu me sorri
Porque voltei a ter a tua amizade
E no final nada perdi
Ganhei a minha mãezota de volta
E mais uma razão para a vida
A nossa amizade não tem fim
Pois és a minha mãe querida

Auto-retrato

Neste pequeno poema
Vou falar sobre mim
Vou contar o meu dilema
Vou começar por aqui
Olhos claros
Azul é a sua cor
Olhos raros
Que por vezes transmitem alguma dor
Cor de pele esbranquiçada
Agora morena no verão
Meio alourada
Sem puder de contestação
Sou pecanina
Talvez pecanina de mais
Gostava de ser mais grandinha
Ter mais uns centímetros e tais
Tenho cabelo meio loiro
A chamar mais para o castanho
Não gostaria ter cabelo tipo cor d’ouro
Pois prefiro o que eu tenho
Agora passando para outro retrato
Um retrato mais de mente
Vamos fazer um trato
Depois disto não me aches doente
Dou grande valor á amizade verdadeira
Por ela de tudo sou capaz
Ir até ao fim do mundo
Sem nunca voltar atrás
Vou até ao derradeiro pensamento
Para por bem um amigo verdadeiro
Até que lhe ocorra o esquecimento
Do problema por inteiro
Sei com quem posso contar
Ou pelo menos tento sabe-lo
Eu tento ajudar
E acima de tudo compreende-lo
Por vezes vejo o mundo noutra perspectiva
E até me compreenderem o seu tempo demora
Tenho uma ou outra veia criativa
Mas para a ter demora perto de uma hora
Talvez seja simpática e divertida
Com algum estado de humor
Mas por vezes sinto-me meio perdida
Mas é porque sinto algum rancor
Acho que já nada me falta dizer
Da pessoa que eu sou
Acho que deu para perceber
Que pelas pessoas verdadeiras tudo dou.

Friday, October 15, 2004

Amigas para sempre

Porque é que me fazes sofrer
Porque te desligas assim
Isto está-me a doer
É pena só doer a mim
Hoje foi um dos meus piores dias,
Enquanto o silêncio nos dominava
Vinham-me as recordações
E por ti eu chorava
Queria o passado de volta
Queria que tudo mudasse
O meu coração está aberto
Mas não era a doer que eu queria que entrasse
Ainda sinto o soluçar
Das lágrimas derramadas
Ainda sinto a perda
De alguém que eu gostava
No sitio onde nós sentámos
Foi dos sítios que mais nos rimos
Já viste como a vida muda
Tudo destruímos
Perdi uma mãe
Que eu julgava nunca perder
A perda de uma mãe
Deve a todos doer
Acima de tudo eras a minha melhor amiga
Era em ti que eu confiava
Foi contigo que passei as minhas férias
Era contigo que eu contava
Agora até duvido
Que não tenha sido um estorfo para ti
Podias ter dito
Escusava de estar agora assim
Os meus sentimentos quebraram
O pensamento que eu tinha sobre a vida mudou
A amizade que eu tinha por ti está igual
Mas pelo meio tudo se alterou
Não é isto que eu quero, acredita
Quero tudo como dantes
Onde eu te apoiava
Onde agente conversava
No lugar onde mais nos divertimos
Foi onde eu hoje mais sofri
Ao olhar para ti
Algumas lágrimas perdi
Pensei sermos amigas para sempre
Era o que eu mais desejava
Mas parece que não
Mas era nisso que eu acreditava
Amigas para sempre
Para sempre vamos ser
Era isto que me apetecia
Somente a ti dizer.

Thursday, October 14, 2004

Contexto da vida

Amiga ou mera conhecida?
Estarei confusa ou só apenas desiludida?
Tu mudas-te
Ou serei eu que mudei
Não me parece
Mas ao certo não sei
Estou num poço
Onde o pensamento me persegue
Onde a tristeza me alcança
Onde a tua amizade já não permanece
Nunca esperei que tal se vira-se contra mim
Pois estava ao teu lado quando precisavas
Queria-te defender só a ti
A minha felicidade alcançavas
Agora de nada valeu
O tempo passou
E tudo se perdeu
Tu distante estás
Eu distante estou
Tu não te importas
E eu já não sei quem sou
Problemas em cima de problemas
E não arranjo como os resolver
Sinto-me só
E com medo de me perder
Como podes-te?
Deves estar rodeada de amigos
Mas fazer isto não deves
Pois estes sentimentos são uns perigos
Sinto o frio a correr nas minhas veias
Sinto o meu coração a gelar
Ele já contém algumas teias
Pois da tua amizade eu quero desfrutar
O frio gela-me
Estou pronta para morrer
Nada faz sentido
No caixão vou eu agora permanecer!

Wednesday, October 13, 2004

Certas questões

O meu coração bate, bate, bate
Mas não sente nada
Ele bate, bate, bate
Mas não me diz nada
Sinto a magoa
Que paira dentro de mim
Sinto a magoa
Sinto-me assim
Confusa e atrofiada
Sem saber como reagir
Meio perdida e perplexa
Sou eu sem saber como agir
Tenho medo do que me rodeia
Tenho medo das doenças e amizade
Tenho medo de quem me odeia
Tenho medo desta sociedade
Quero esconder-me num sítio só meu
Onde só uma pessoa me encontre
Para lhe dizer contar o quanto isto me doeu
E depois me possa atirar duma ponte
Quero um sítio longe
Onde o sossego reine perto
Quero um lugar só
Tipo deserto
Onde não acha nem agua nem comidas
E eu morra lentamente
Onde acha certas amigas
Que me vejam morrer alegremente
E notem o que eu estou a passar
E vejam o quando eu estou a sofrer
Mas será que o suicídio
Acabarão por merecer?

Tuesday, October 12, 2004

Final inesperado

Que mais tenho eu que fazer
Para saberes que és importante para mim
Que mais te posso eu dizer
Não me sinto bem assim
Tu és um precipício
No qual eu arrisquei a cair
A queda foi grande
Acabei por me desiludir
Quando dei por mim
Via-te a sorrir
Pergunto-me porquê?
Gostaste de me ver cair?
Magoaste-me muito
Por isso dei um passo em falso
O que é que eu faço ao passado?
Enterro-o?
Ou deixo-o voar livremente
E esperar que algo semelhante regresse
E se me magoas novamente
Ai se ver o futuro eu pudesse…
Lembras-te quando escrevia isto para outra pessoa?
Não o escrevia por acaso
Não o escrevia à toa
Escrevia-o pela mesma razão
Que escrevo agora para ti
Dou a falar o meu coração
Mas não o dou mais por ti
Não consigo confiar mais em ti
Não consigo sequer olhar-te
A nossa amizade termina por aqui!
Só as minhas lágrimas vou eu dar-te.

Saturday, October 09, 2004

O que me transmites

Acordo a meio da noite
Vou à tua janela
Pois preciso de saber
O que se vê através dela
Vejo uma boneca nua
Vejo a tristeza através dela
Mas sinto uma ausência tua
Através da tua janela
Sinto que estás longe
Sinto que já não sou nada para ti
Parece que o vento tudo levou
E me disse que a tua confiança perdi
Não te ólho nos olhos
Com medo que possa concluir
Que já não saibas quem sou
Assim me possa eu desiludir
Lembras-te no parque o inglês
Lembras-te do bêbado que nos apareceu
Desculpa a minha estupidez
Mas isso para ti desapareceu?
Guardarás só os maus momentos
Será só isso que está em ti
E a amizade que existiu?
Deve de andar perdida por ai
Sento-me agora no banco
Que o teu quarto contém
Sinto-me só
Não vejo ninguém
Abro a porta do teu armário
Corro a casa a chamar por ti
Tu não estás
Mas sinto que estás bem perto de mim
Saio-o pela janela
Mas vou radiante
Porquê te sinto perto
E ao mesmo tempo distante
Deito-me sobre o sofá
E encontro a razão
Podes não estar comigo
Mas estás presente no meu coração.

Friday, October 08, 2004

Tu e só tu

Amo-te
Porque te conheci
Estou perdida,
Estou presa em ti
Não te posso dizer
O quanto te amo
Não sei que fazer
O teu nome por ti chamo
Cada vez que ólho para ti
Fico sem reacção
Imagino-te aqui ao pé de mim
Isto é poder do meu coração
O teu sorriso a tua face
A tua alma e simpatia
Domina-me
Dia após dia…
Ao inicio eras indiferente
Mas tornaste-te obsessão
É quente e ardente
Esta minha paixão
Quero-te esquecer
Mas esquecer-te não consigo
Nem te consigo dizer
Que tu representas mais que um amigo

Friday, October 01, 2004

Amigo...

Amigo…
Alguém especial
Alguém que conta sempre contigo
E não te olha de forma banal
Olhando para ele
Vemo-nos
Quando andamos perdidos
Encontramo-nos
Quando queremos desaparecer
Eles fazem realçar o nosso valor
Quando temos frio
Eles dão-nos calor
Dá-nos o oposto do que nós já temos
O contrario do que já alcançamos
Por vezes não basta só dizer – vivemos
Ele conhece mais do que nós mostramos
Quer sempre o melhor de nós
Não nos quer ver tristes
Não nos quer ver sós
Amigo é outro eu
Com quem falo livremente
Mas também sei do que ele sofreu
Assim falamos abertamente…

Tu distante? Não… perdida

Pegando num pedaço de papel
E reflectindo sobre ti
Vejo um mundo obscuro
Rondando em volta de mim
Vejo o negro à minha volta
E uma nuvem de preocupação
Uma revolta solta
Mas não encontro explicação
Quando penso que estamos na boa
Tudo fica mal
As coisas mudam à toa
Fica tudo fora do normal
Fico com um mundo sem alegria
Que gira só por girar
Fico como as letras sem melodia
Que tocam só por tocar
A tua zanga faz-me entristecer
Faltam-me ouvir as tuas palavras
Fazes-me escurecer
E dizer coisas macabras
Sei que isto não passa de mera escrita
E não o aplico na realidade
Mas não quer dizer que não seja
O sentimento da verdade…

Thursday, September 30, 2004

Pequenas discussões

Deste-me um motivo para escrever
Um motivo de desilusão
Fizeste-me dizer
Que só eu tinha razão
Digo e voltarei a repetir
O que disse, novamente
Pois eu vou-me exprimir
Que ela não é nenhuma inocente
É pena só vermos
Na altura que nos convém
Ao sabermos que temos
Sempre um outro alguém
Mas esse alguém tem um fim
Pois não sou nenhuma alma de caridade
Sim…
É esta uma verdade
Posso-me arrepender
Do que estou para aqui a falar
Mas então faz-me entender
Tenta-te explicar
Se não queres estás à vontade
Traça os teus caminhos
Estás em livre liberdade
Mas cuidado com os espinhos.

Tuesday, September 28, 2004

Amo-te

Fazes parte de mim
Fazes parte do meu pensamento
É pena não estares aqui
Pois penso em ti em todo o momento
Só me apercebi agora
Mas sei que te perdi
E já não está hora
De dizer que preciso de ti
Nunca te esquecerei
Pois esquecer-te é impossível
Mas nunca entenderei
Porque és tão irresistível
No meu pensamento
Estão tão presente
Será que no teu
Estou indiferente?
És a minha pedra preciosa
És das coisas que dou valor
Nesta vida duvidosa
Sentes por mim algum rancor?
Não me podes responder
Pois não estás aqui
Assim nunca poderei entender
Porque é que agora preciso de ti.

Breves reflexões

Asas pretas
Céu negro
Almas negras
Poder de mente
Que é perseguido
Somente…
Por quem anda perdido
Almas incompreendidas
Que vagueiam pelo mundo
Numas breves despedidas
Num breve segundo
Corações deslocados
Que se perderam
Alguns já remediados
Outros ainda não se entenderam
Destino dividido
Destino tão desigual
Destino perdido
Fora do normal
Perdição desta vida
É somente te amar
É esta a minha lida
De te puder alcançar
Vidas separadas
Mas no fundo iguais
Vidas prejudicadas
Por desejos irreais
Sonhos desejados
Por meia população
Sonhos aprisionados
Sem qualquer condenação
Vou procurar
O que ninguém procura
Algo que faça durar
E não seja de pouca dura

Sunday, September 26, 2004

A eternidade da lembrança

Já passou quase um ano
Mas para mim pareceu-me uma eternidade
De não te puder ver
Atacou-me a saudade
A tua despedida
Somente deixou um sorriso
Pela hora da saída
Agora descansa no paraíso
Não eras dos meus preferidos
É verdade admito-o
Mas eras um de nós,
Bastou para ficares no meu pensamento
E deixares marcas como deixaste
Foi difícil ver-te morrer
Já pensaste?
Nem te abriram o caixão
Devias ter a cara negra
Pois as veias devem ter-te rebentado
Pois morres-te de coração
Coração traiçoeiro
Que te levou para outra vida
Agora só me resta as memórias
E esperar que me cure da ferida
Revejo as tuas fotos
Revejo o teu eterno e triste filme
E concluiu eu
Que foi mera rasteira do destino
Rasteira essa
Que não conseguis-te aguentar
Caíste e partiste
Agora só me resta recordar
Numa noite sonhei contigo
Foi o maior pesadelo que já tive
No meu sonho por ti dizia
Vive… vive
Lamento não ter estado na luz
Enquanto no caixão te deitavas
E enquanto chovia
Cá fora toda a gente por ti chorava
Se não fui foi porque ninguém me levou
Talvez porque ainda não estava em mim
Porque quando te vi cair
Não pensei que fosse acabar assim
Devias ver como os teus colegas choravam
A dor era mais que notável
Hoje mais escondida
Mas ainda penetrável
Adeus eterno jogador
Iremo-nos encontrar
Quando não sei
Mas também não sei se ao paraíso eu vou parar!

Wednesday, September 22, 2004

Breves desabafos

Comecei a escola
Comecei os treinos
Gostava de ter podido contar como correram
Como foi o meu 1º impacto
Esperava a tua mínima preocupação
A tua curiosidade
Mas não,
Tu agora não sabes nada de mim
É triste seres assim
Tanto ofereces como depois desprezas
Mas as pessoas têm sentimentos
Mas tu nem te apercebes
Porque causas sofrimentos
Já não sei se sinto raiva ou amizade
Acho que já sinto metade metade
Por seres a pessoa que julgava perfeita
A amiga que estaria sempre ao meu lado
Que para mim tivesse sempre um abraço guardado
Uma palavra para me confortar
Uma amiga para eu desabafar
Um sorriso para eu ver pela manhã
Algo positivo para me animar
Um conforto… um abrigo para eu ficar
Tudo não passou
Da ilusão que me fizeste criar
Não te posso dar por culpada
Pois mais uma vez fui eu a errar
Em ter acreditado
Que ficarias sempre ao meu lado para me apoiar
Que serias a amiga
Que eu procurava já a algum tempo
Enfim sonhei…
Mas no fim o sonho tornou-se pesadelo
Agora vou tentar queimar o passado
Pois quero ver a arde-lo!

Sunday, September 19, 2004

Cada vez mais indiferente

Já não consigo amar, sentir
Somente respiro
A saudade apoderou-se de tudo
Tentei lutar contra ela
Mas não consegui
As recordações eram mais fortes
Tudo perdi
As coisas que tinham mais valor para mim
Foram em vão
E nem dei conta
Só me apercebi
Quando vi o sofrer do meu coração
Retiraste-me a luz
A vida…
A felicidade…
A confiança…
Retiraste-me tudo aquilo
Que só tu me conseguis-te dar
Mais valia não teres dado
Para agora não me retirares
Estou perdida
E não encontro a saída
Sabes porquê?
Porque quando a queria encontrar
Tu estavas lá para me ajudar
Agora…
Só sabes da minha existência
Porque ainda não te anunciaram o meu funeral
Magoa muito, acredita
Pensar que para ti
Nunca passei de uma pessoa banal
Não tenho mais paciência nem inspiração
Para escrever estes poemas
Peço todo o meu perdão…

Friday, September 17, 2004

Desilusão profunda

Já não sei quem és
Acho que nunca sei quem foste
Agora acho que não passas de uma desilusão
Mas ainda não consigo perceber
Porque não me sais do coração
Persegues-me na mente
Sem te aperceberes,
Do poder que me causas-te
Da dor que me penetras-te
Mar de magoa
Reina em mim
Já estou como um poeta diz
“Olhas para mim ás vezes
Como quem sabe quem sou
Depois passam dias, meses
E nem sabes onde estou”
Deste-me uma grande lição
Não confiar em ninguém
Que não nos vê com o mesmo coração
Porém,
Pensei estar enganada
Mas não,
Tu nunca passas-te de uma concha
Que nunca deixou de estar fechada
Mostraste-me a aparência
Verdadeira ou falsa não sei
Nunca te cheguei a conhecer
Pois tu não és quem eu pensei.

Monday, September 13, 2004

Informação:

Venho por aqui informar que já crei um fotolog onde diarimente colocarei fotos minhas e não só. Agradeço a atenção, assim vos deixando o endereço do site: http://www.fotolog.net/mourapoesia

Pensamento

Estou a ouvir musica
E a pensar no meu passado
Ao recordar-me dele
Recordo-me de ti
Será que isso é bom para mim?
É bom pensar nos amigos
Mas por vezes pensar é sofrer
Vou parar com os pensamentos
Vê-se mesmo que tem que ser
Se sofro mais morro
Pois a mágoa sufoca-me
Este ardor já é de mais
Apareceu-me fogo no coração
As chamas atacam alto
Que estranha sensação
E que amizade era esta
Algum dia chegou a sê-la
Porquê foi rapidamente esquecida?
Demorou mais a consegui-la do que a perde-la
Devia tê-la atado com uma corrente
Para ela não me voar
Ter dito tudo o que pensava
Para ela assim não me escapar
Devia mas não o fiz
Foi mais um erro que cometi
Deixas-te assim uma cicatriz
E esta ideia infeliz.

Be-Boy

Hugo tens sido um querido comigo
Cada palavra que dizes
Toca-me no coração
Cada vez que olho para a tua foto
Pergunto-me se és real ou pura imaginação
Tu és a pura beleza
Orgulho-me de ser o teu “amorzinho”
Quando não falo contigo vejo em mim a tristeza
Pois tu já és parte da luz que ilumina o meu caminho
A morte do Fehér
Trouxe-me o teu conhecimento
Não posso dizer que foi boa a razão
Mas não me arrependo de te ter conhecido
Acima de tudo és um bom amigo
Gosto de falar contigo
És sincero
Conta sempre comigo…*

Saturday, September 11, 2004

O meu amor pertençe-te

Quando estou triste penso em ti
Quando não sei que fazer penso na tua existência
És tudo para mim
Quando te vejo fico sem paciência
Dou tudo para te ver triunfar
Berro, grito
Por ti fico sem voz
Tu levas todo o meu espírito
O meu amor a ti pertence
És o que me faz sorrir
És o que me faz chorar
Mas acima de tudo triunfas
E isso faz-me sentir orgulhosa
De te amar
Não é fanatismo
Pois se eu sou assim tenho um motivo
O motivo é o orgulho que me dás
Cada vez que olho para ti
E vejo que cada vez és mais capaz
De orgulhar os nossos corações
Força Benfica
Estaremos à espera o tempo que for preciso
Para sermos campeões!

Friday, September 10, 2004

O meu anjo

Andava pelo caminho da vida
Por sinal
Até meio perdida
Não sabia o que queria
Não sabia o que esta ali a fazer
Um anjo encontro-me
E decidi então lhe dizer
A partir dai ele
Sempre me ajudou
Ganhando assim grande confiança,
Ajudou-me a sair do caminho errado da vida
E a alcançar grande poder de esperança
Com ele sorri e chorei
E nunca lhe menti
Não era preciso
Eu sabia que ele estaria ali sempre para mim
O meu anjo tornou-se
O meu ombro amigo
Pois eu sabia que ali
Teria sempre um “abrigo”
Vendo agora bem as coisas
Esta história é bem verdadeira
O meu anjo existiu
E tenho esperança que ele ainda exista
Ou será que ele fugiu?

O que mudou?

Dos meus olhos caiem lágrimas
Da minha alma sai a dor
Da minha boca sai a tristeza
No meu coração sinto um ardor
Ardor forte este
Que deu conta de mim
Dá-me um sinal
Diz-me se estás aqui
Estás distante
Cada vez mais distante
O erro é meu?
Foi algo de mal que aconteceu?
Diz-me o quê que se passa em ti
Estás diferente
Ou serei eu que mudei
Diz-me
Pois já nem isso eu sei
O que mudou em ti?
Parece que quanto mais quero perceber
Menos percebo
O quê que realmente se passa?
Diz-me e eu tentarei entender
Serei eu que me afastei
Ou foste tu que te quiseste afastar
Não sei, já não percebo
Só sei que isto me está a transtornar
Foi tudo tão repentino
Cai como um pássaro sem asas
Que cai sobre o chão
E se sente perdido
Não percebendo o que aconteceu
Assim me sinto eu
Meio perdida e perplexa
Sem saber se hei-de rir ou chorar
Sem saber que reacção
Te possa eu dar
Dá-me um sinal
Fala comigo
Deixa-me voltar a ver
A luz no fim do meu caminho
A saída por qual já não consigo encontrar
Sem o meu ombro amigo
Ao meu lado pronto para me ajudar.

Wednesday, September 08, 2004

Sonhar a viver

Sinto o que não devia sentir
Vivo o que não devia viver
Acredito no que não devia acreditar
Morro por quem não devia morrer!

Vivo por ter sonhos
E os crer concretizar
Vivo porque um dia nasci
Ainda vivo por saber amar!

O sonho é o que vivemos
Tudo na vida é sonhar
É saber acreditar
E ter algo para lutar!


Amizade e conflitos

Os outros podem-te oferecer desenhos
Mas eu não sei desenhar
Podes não dar tanta importância
Mas mesmo assim vou continuar.

Vivo dentro de uma bola de cristal
Onde só deixo entrar quem quero
O resto é banido,
Sendo tudo estúpido e eu não tolero!

A nossa amizade um dia foi formada
A confiança a constituiu
Espero que seja duradoura
Pois a muita coisa ela resistiu.

Peço desculpa pelo meu comportamento
Sei que deserta forma não tem sido adequado
Com tudo acho que mereço,
Um sermão bem demorado...

Vou-me tentar comportar
Como o mundo que me rodeia
Aderindo a vocês,
Tal como o governo a assembleia!

O encanto do mar

Olhando o mar alto
Vou pensando e não minto
Que tudo o que digo
Não é mais do que o que sinto.

O mar bate nas rochas
Com um toque de agressividade
Deve de estar contrariado com o mundo
Será esta a verdade?

Mar azul meu encanto
Nunca vi nada assim
Por mais humilhado que esteja
Ele nunca tem fim.

Pessoas entram nele,
Com vontade de o estudar
Mas acabam por saber
Que o estão a magoar.

Os habitantes que por ele habitam
Por vezes são difíceis de encontrar
Os humanos apanha-os
Por vezes só para os matar!

Lamento...

Estou farta
Para mim chega
Estou farta deste caminho
Estou farta desta tristeza
Que reinou dentro de mim
E parece crer cá ficar
O poder da saudade
Está-me sem dúvida a dominar
Agora devia estar super feliz
Pois tive o meu 1º treino de futsal
Mas contento-me por estar minimamente
Porque para mim não passou de um treino banal
Felicidade essa
Que vou procurar dentro de mim
Vou-te esquecer por momentos
Perdão, por ter que ser assim
Nunca vais entender
Quanto a tua amizade para mim tem de valor
Agora não quero que compreendas
É tarde,
Desculpa todo este meu rancor
Tentei demonstrar de todas as maneiras que podia
Não entendes-te ou não quiseste entender
Não sei nunca me o dizes-te
Pode ser que um dia possa perceber
Posso estar assim só por momentos
Talvez me passe, não sei
Eu já não sei de nada
Acho que até a minha alma eu já a dei
A partir de agora vou-me concentrar
Somente no futebol
Não quero saber de mais amizades, amores
Vou por de lado todos estes rancores
Quero reconstruir tudo o que perdi
E que rapidamente foi em vão
Por um sentimento,
Que só me soube trazer a traição
Por enquanto não quero,
Confiar em mais ninguém
Basta acabou
Que venha ao de cima a desconfiança

Monday, September 06, 2004

Recordações

Esta noite recordo-me
Das vezes que eu,
Não precisava de falar
Para veres se eu estava bem ou mal
Desculpavas-me sempre
Os erros que cometia
Mas o que também era bom na nossa amizade
É que eu nunca te mentia
Confiava em ti
E isso bastava
Saber que estavas ali
Para quando eu mais precisava
Eu vejo-te assim
Pronto a ajudar
Amiga e compreensiva
Quando eu mais precisar
Coloco a foto que me deste
Na secretaria do meu quarto
Para que quando acorde
Eu veja o teu retrato
Não o vejo por acaso
Vejo-o para recordar
Que te tenho como amiga
E que sempre me quiseste ajudar
Lembrei-me agora derrepente
De quando comecei a fumar
Tu apercebeste, não evitaste
E disseste de imediato para eu parar
Eu cumpri o que disseste
Porque sabia que tinhas razão
Atleta que é atleta
Não se deixa cair nessa tentação
Como vês estas são mais que razões
Para eu confiar em ti
E que pelo menos na escrita
A nossa amizade nunca vai ter fim

Desconfiança

A confiança é algo
Que só o tempo pode dar
A desconfiança passa,
Como uma ferida por sarar
Ferida essa que por vezes
Faz-nos duvidar das pessoas que mais gostamos
Por vezes até nos faz esquecer
De amar quem mais amamos
Por vezes quando a desconfiança desaparece
Já é tarde,
Tudo o que tínhamos ou gostamos
Subiu…
Não deixes que seja tarde na tua vida
E confia em quem mais amas
Da uma oportunidade a ti próprio
E abre o teu coração…

Obrigado Susana

Este poema é dedicado
Á minha maninha
Que sempre me ajudou
E sempre me quis ver bem
Não é mana de verdade
Mas é como se fosse
Não precisa de ter o meu apelido
Para saber o que ela me trouxe
Trouxe-me grande alegria à minha vida
E um grande puder de amizade
Vês-me acreditar
Que um dia iria mudar
Acertou,
Pois já mudei
Estou diferente,
A minha mentalidade cresceu
Agora sorriu para a vida,
Foi tudo isto que ela me deu
Gosto dela como uma irmã de verdade
Para não a ver sofrer sou capaz de tudo
Dar parte da minha vida se for preciso
Por uma amizade que eu sei,
Que nunca vai ter um fim
Porque uma amizade tão forte
Não acaba nunca
É preciso uma razão muito resistente
Razão essa que nunca irá aparecer
Porque quer queiras quer não
A nossa amizade vai ficar sempre a prevalecer.

As palavras não prenunçiadas

Sei que não é a escrever
Que vou emendar o que errei
Pode ser uma tentativa falhada
Mas ao menos posso dizer que tentei.
Tens sido uma amiga incansável
E não te tenho dado o devido valor
Pode ser que um dia te perca
E arranjes alguém bem melhor
Desculpa quando disse algo de mal
Desculpa o desprezo que te tenho dado
Contudo quero que saibas
Que era isto que eu tinha guardado
Por vezes estou chateada e afasto-me
Mas não quer dizer que seja contigo
Desculpa pelos momentos mal passados
Sabes que podes contar sempre comigo
Quero-te pedir uma última coisa
E espero que possas entender
Faz com que a nossa amizade não acabe
Pois não está na altura de eu sofrer.

Uma jovem poeta

Sou uma jovem ainda sem talento
Mas o talento eu tento alcançar
O caminho é difícil,
Mas um dia irei lá chegar.

A minha mudança de feitio
Ajuda-me a escrever
Pois cada poema é um sentimento diferente
Tal como estes que estão a ler.

Tudo o que escrevo ninguém me ensinou
Pois a melhor escola que temos é a vida
Que nos empurra a cada passo dado
E nos ajuda a achar a saída.

Assim de nova comecei a escrever
E a relatar os meus acontecimentos
Uns muito diferentes de outros
Pois englobam-se em vários momentos.

Saturday, September 04, 2004

O poder que a escrita tem

Tento conquistar a escrever
O que não consigo dizer a falar
Porque por vezes não sai tão bem
Enfim… não consigo explicar
É algo que só sentindo
É que se vê o poder que a escrita tem
Escrita que domina
E me ensina também
Com uma palavra escrevo,
Um testamento,
Uma dedicatória
Escrevo tudo o que penso
Gosto de escrever o que sinto
Porque para mim a poesia é
Ser o mais sincero possível
Sonhar e ter objectivos.
Poeta sonha sempre mais alto
Vê o mundo noutra perspectiva
Falo por mim é obvio,
Acabo por aqui a minha narrativa!

Realidade da vida

O que é o mundo?
O que é a vida?
Ambos fazem parte da mesma sina
No mundo habitam pessoas
Prontas para retirar vidas,
Vivas existem pessoas
Prontas a destruir o mundo
Será a raiva do mundo
Conta a raiva da vida,
Que nos manipula
E nós nem damos conta?
Será que estamos todos em guerra
E ninguém se apercebeu…
Mas acho que algo no meu coração já ardeu
Bate fundo e destrói
Parece que está vazio de dor
Esqueçam…
Foi todo o meu amor que desapareceu
Já nada resta dele,
Partiu sem dar vestígios.
Também neste mundo
Não é preciso amar
Porque como isto está,
Ninguém tem amor para dar!

Confiança de uma amiga

Acho que realmente
Só precisava de ter em quem confiar
Para aprender a viver
De certeza já não me vais ouvir falar em morrer
Pois neste momento o caminho é para frente
Só agora tenho a certeza
E isso devo-te a ti
Pois sei que vais estar sempre aqui.
Se alguma vez te magoei,
Não é minha intenção
Isso já deves saber
Pois eu sou mesmo assim
Que posso eu fazer?
Não me posso transformar assim,
Tenta perceber
Só o que me apetece mesmo é aprender a viver

Saudades

O que estou sentindo agora
È mais forte que eu
È uma dor que não aguento
Parece que meu coração ardeu.
Eternas saudades que estou sentindo
Ninguém vê
Mas eu sinto,
O mundo voltou atrás
Ou então meu mundo parou
A conclusão que posso tirar
É que já não sei onde estou!
Onde pára a realidade?
Porque é que só a saudade se ergue?
O passado vem-me à memória
Pois o passado nunca se esquece
Boas recordações eu tenho
Maus momentos eu passei
Quem me ajudou afinal?
Eu sei…eu sei…
Foi alguém que guardarei
E estará sempre perto de mim
Pois está no meu coração
E à pouca gente assim.

Sentimentos Perdidos

Sinto dor mas não sei porquê
Parece que algo que ninguém vê.
Não sei o que sentir,
Não sei o que pensar
Principalmente não sei como reagir.
Vou à procura do nada
Mas o nada eu não encontro
Pode ser que um dia,
Quando menos esperar
Encontre o nada
Que eu tanto desejei encontrar.

Amizade perdida?

Dei tudo pela nossa amizade
A idade foi sempre a grande diferença
Sabes que para mim eras a minha melhor amiga
Mas podes achar isso doença.
Na tua lista devo estar por últimos
É compreensível sim senhor
Nunca passei de uma pita estúpida
Que no passado só deixei a dor
Agradeço por momentos
Que tenhas sido meu ombro amigo
Mas tenho que lamentar
Que tão rápido me tenhas esquecido
Bastou eu sair,
Para não me procurares mais
Lembra-te das amizades que deixei
Porque a tua valia sempre mais.
Talvez não dês tanta importância
Á nossa amizade como eu
Mas por momentos foi dos sentimentos mais altos
Que esta vida já me deu
Lembras-te quando te sentavas comigo
E me davas os teus conselhos?
Eu tentava-os seguir sempre
Pois sabia que eram verdadeiros
Cá em casa estavam sempre a dizer
Que bastava tu dizeres para eu o fazer
Mas eu sentia-me bem assim
Se calhar por confiar demasiado em ti.
Este foi um mero desabafo
É verdade já me esquecia
Lembras-te das vezes que desabafava contigo
Mais que eu o meu coração agradecia
Tiravas-me um peso de cima
Eu saber que estavas ali para mim
Agora tenho que o fazer no papel
Porque as coisas já não são bem assim.

Sentimento recente

Agora sei o valor que tenho em ti
Obrigado por seres tudo aquilo
Que representas para mim
Foste aquilo que esperava não ter mais que uma vez
Aquilo que nem me atrevia a sonhar
Aquilo que me fixes-te ver
A amizade,
Que ainda tinha por ganhar
Obrigado por todos os bons momentos
Que me deste de alegria.
Não quero que mudes
Quero-te assim
Quero-te tal e qual
Como a amiga
Que pude contar até aqui
Divertida e paciente
Simpatica e compreensiva
È assim que te descrevo
Amiga…

Uma grande amizade

Venho por aqui agradecer-te
O bom que fixes-te enquanto cá andei
Foste um pilar importante na minha vida
Pilar esse que sempre relembrarei
Recordo o meu passado
E tu estás lá presente
Eras a minha melhor amiga
E isso fazia-me muito contente
Recordo-me também
Dos concelhos que me davas
Pedias-me para me sentar
E o teu olhar eu fixava
Lembro-me também de me ligares
A perguntar que se passava comigo
Lembro-me também de dizeres
Que podia contar sempre contigo
Sei que muitas das vezes
Fui uma estúpida no que te dizia
Desculpa, não sei que se passava
Espero que possas compreender um dia
Quando eu fazia testes de resistência
Queria-te sempre ao meu lado
A confiança que tinha em ti
Meu deus… parecia pecado
Se falhei no remo tu sabes,
Que não tens a mínima culpa
Tu deste toda a força que podias
Eu é que não tenho desculpa.
Tu és uma óptima treinadora
Vales mais do que tu julgas
Se não fosse a força que me davas
Não sei a quem pederia ajuda
Agora estou de volta ao presente
E acho que deu para crescer um bom bocado
Com a vida se aprende a viver
Era isto que eu tinha guardado
Sobre o caderno que estou a escrever
Estão derramadas algumas lágrimas
Algumas delas precipitadas
Outras já cá estavam deixadas
Quero que saibas que se a nossa amizade acabar 1 dia
Já foi bom pensar que a tive perto de mim
E que como esta amiga
Já existe pouca gente assim
Este foi um pequeno agradecimento
Que eu te queria fazer a algum tempo
Obrigado por tudo
É tudo o que me ocorre de momento!

Inicio de um blog de uma poetisa


Neste blog vou deixar alguns dos meus poemas, os que mais gosto, os que mais têm sentimento para mim. Desde mais me apresentou sou uma jovem que tento alcançar o máximo na poesia, escrevo tudo o que vem ao pensamento.
Quando choro evito-o...escrevendo, para passar a dor.Chamo-me Moura é por esse nome que sou conhecida em grande parte dos sitios tenho apenas 14 anos, irão me conhecer melhor com a minha escrita.

É verdade se puderem deixem o vosso comentário é sempre bom ter opiniões distintas.