Friday, September 17, 2004

Desilusão profunda

Já não sei quem és
Acho que nunca sei quem foste
Agora acho que não passas de uma desilusão
Mas ainda não consigo perceber
Porque não me sais do coração
Persegues-me na mente
Sem te aperceberes,
Do poder que me causas-te
Da dor que me penetras-te
Mar de magoa
Reina em mim
Já estou como um poeta diz
“Olhas para mim ás vezes
Como quem sabe quem sou
Depois passam dias, meses
E nem sabes onde estou”
Deste-me uma grande lição
Não confiar em ninguém
Que não nos vê com o mesmo coração
Porém,
Pensei estar enganada
Mas não,
Tu nunca passas-te de uma concha
Que nunca deixou de estar fechada
Mostraste-me a aparência
Verdadeira ou falsa não sei
Nunca te cheguei a conhecer
Pois tu não és quem eu pensei.

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