Thursday, September 30, 2004

Pequenas discussões

Deste-me um motivo para escrever
Um motivo de desilusão
Fizeste-me dizer
Que só eu tinha razão
Digo e voltarei a repetir
O que disse, novamente
Pois eu vou-me exprimir
Que ela não é nenhuma inocente
É pena só vermos
Na altura que nos convém
Ao sabermos que temos
Sempre um outro alguém
Mas esse alguém tem um fim
Pois não sou nenhuma alma de caridade
Sim…
É esta uma verdade
Posso-me arrepender
Do que estou para aqui a falar
Mas então faz-me entender
Tenta-te explicar
Se não queres estás à vontade
Traça os teus caminhos
Estás em livre liberdade
Mas cuidado com os espinhos.

Tuesday, September 28, 2004

Amo-te

Fazes parte de mim
Fazes parte do meu pensamento
É pena não estares aqui
Pois penso em ti em todo o momento
Só me apercebi agora
Mas sei que te perdi
E já não está hora
De dizer que preciso de ti
Nunca te esquecerei
Pois esquecer-te é impossível
Mas nunca entenderei
Porque és tão irresistível
No meu pensamento
Estão tão presente
Será que no teu
Estou indiferente?
És a minha pedra preciosa
És das coisas que dou valor
Nesta vida duvidosa
Sentes por mim algum rancor?
Não me podes responder
Pois não estás aqui
Assim nunca poderei entender
Porque é que agora preciso de ti.

Breves reflexões

Asas pretas
Céu negro
Almas negras
Poder de mente
Que é perseguido
Somente…
Por quem anda perdido
Almas incompreendidas
Que vagueiam pelo mundo
Numas breves despedidas
Num breve segundo
Corações deslocados
Que se perderam
Alguns já remediados
Outros ainda não se entenderam
Destino dividido
Destino tão desigual
Destino perdido
Fora do normal
Perdição desta vida
É somente te amar
É esta a minha lida
De te puder alcançar
Vidas separadas
Mas no fundo iguais
Vidas prejudicadas
Por desejos irreais
Sonhos desejados
Por meia população
Sonhos aprisionados
Sem qualquer condenação
Vou procurar
O que ninguém procura
Algo que faça durar
E não seja de pouca dura

Sunday, September 26, 2004

A eternidade da lembrança

Já passou quase um ano
Mas para mim pareceu-me uma eternidade
De não te puder ver
Atacou-me a saudade
A tua despedida
Somente deixou um sorriso
Pela hora da saída
Agora descansa no paraíso
Não eras dos meus preferidos
É verdade admito-o
Mas eras um de nós,
Bastou para ficares no meu pensamento
E deixares marcas como deixaste
Foi difícil ver-te morrer
Já pensaste?
Nem te abriram o caixão
Devias ter a cara negra
Pois as veias devem ter-te rebentado
Pois morres-te de coração
Coração traiçoeiro
Que te levou para outra vida
Agora só me resta as memórias
E esperar que me cure da ferida
Revejo as tuas fotos
Revejo o teu eterno e triste filme
E concluiu eu
Que foi mera rasteira do destino
Rasteira essa
Que não conseguis-te aguentar
Caíste e partiste
Agora só me resta recordar
Numa noite sonhei contigo
Foi o maior pesadelo que já tive
No meu sonho por ti dizia
Vive… vive
Lamento não ter estado na luz
Enquanto no caixão te deitavas
E enquanto chovia
Cá fora toda a gente por ti chorava
Se não fui foi porque ninguém me levou
Talvez porque ainda não estava em mim
Porque quando te vi cair
Não pensei que fosse acabar assim
Devias ver como os teus colegas choravam
A dor era mais que notável
Hoje mais escondida
Mas ainda penetrável
Adeus eterno jogador
Iremo-nos encontrar
Quando não sei
Mas também não sei se ao paraíso eu vou parar!

Wednesday, September 22, 2004

Breves desabafos

Comecei a escola
Comecei os treinos
Gostava de ter podido contar como correram
Como foi o meu 1º impacto
Esperava a tua mínima preocupação
A tua curiosidade
Mas não,
Tu agora não sabes nada de mim
É triste seres assim
Tanto ofereces como depois desprezas
Mas as pessoas têm sentimentos
Mas tu nem te apercebes
Porque causas sofrimentos
Já não sei se sinto raiva ou amizade
Acho que já sinto metade metade
Por seres a pessoa que julgava perfeita
A amiga que estaria sempre ao meu lado
Que para mim tivesse sempre um abraço guardado
Uma palavra para me confortar
Uma amiga para eu desabafar
Um sorriso para eu ver pela manhã
Algo positivo para me animar
Um conforto… um abrigo para eu ficar
Tudo não passou
Da ilusão que me fizeste criar
Não te posso dar por culpada
Pois mais uma vez fui eu a errar
Em ter acreditado
Que ficarias sempre ao meu lado para me apoiar
Que serias a amiga
Que eu procurava já a algum tempo
Enfim sonhei…
Mas no fim o sonho tornou-se pesadelo
Agora vou tentar queimar o passado
Pois quero ver a arde-lo!

Sunday, September 19, 2004

Cada vez mais indiferente

Já não consigo amar, sentir
Somente respiro
A saudade apoderou-se de tudo
Tentei lutar contra ela
Mas não consegui
As recordações eram mais fortes
Tudo perdi
As coisas que tinham mais valor para mim
Foram em vão
E nem dei conta
Só me apercebi
Quando vi o sofrer do meu coração
Retiraste-me a luz
A vida…
A felicidade…
A confiança…
Retiraste-me tudo aquilo
Que só tu me conseguis-te dar
Mais valia não teres dado
Para agora não me retirares
Estou perdida
E não encontro a saída
Sabes porquê?
Porque quando a queria encontrar
Tu estavas lá para me ajudar
Agora…
Só sabes da minha existência
Porque ainda não te anunciaram o meu funeral
Magoa muito, acredita
Pensar que para ti
Nunca passei de uma pessoa banal
Não tenho mais paciência nem inspiração
Para escrever estes poemas
Peço todo o meu perdão…

Friday, September 17, 2004

Desilusão profunda

Já não sei quem és
Acho que nunca sei quem foste
Agora acho que não passas de uma desilusão
Mas ainda não consigo perceber
Porque não me sais do coração
Persegues-me na mente
Sem te aperceberes,
Do poder que me causas-te
Da dor que me penetras-te
Mar de magoa
Reina em mim
Já estou como um poeta diz
“Olhas para mim ás vezes
Como quem sabe quem sou
Depois passam dias, meses
E nem sabes onde estou”
Deste-me uma grande lição
Não confiar em ninguém
Que não nos vê com o mesmo coração
Porém,
Pensei estar enganada
Mas não,
Tu nunca passas-te de uma concha
Que nunca deixou de estar fechada
Mostraste-me a aparência
Verdadeira ou falsa não sei
Nunca te cheguei a conhecer
Pois tu não és quem eu pensei.

Monday, September 13, 2004

Informação:

Venho por aqui informar que já crei um fotolog onde diarimente colocarei fotos minhas e não só. Agradeço a atenção, assim vos deixando o endereço do site: http://www.fotolog.net/mourapoesia

Pensamento

Estou a ouvir musica
E a pensar no meu passado
Ao recordar-me dele
Recordo-me de ti
Será que isso é bom para mim?
É bom pensar nos amigos
Mas por vezes pensar é sofrer
Vou parar com os pensamentos
Vê-se mesmo que tem que ser
Se sofro mais morro
Pois a mágoa sufoca-me
Este ardor já é de mais
Apareceu-me fogo no coração
As chamas atacam alto
Que estranha sensação
E que amizade era esta
Algum dia chegou a sê-la
Porquê foi rapidamente esquecida?
Demorou mais a consegui-la do que a perde-la
Devia tê-la atado com uma corrente
Para ela não me voar
Ter dito tudo o que pensava
Para ela assim não me escapar
Devia mas não o fiz
Foi mais um erro que cometi
Deixas-te assim uma cicatriz
E esta ideia infeliz.

Be-Boy

Hugo tens sido um querido comigo
Cada palavra que dizes
Toca-me no coração
Cada vez que olho para a tua foto
Pergunto-me se és real ou pura imaginação
Tu és a pura beleza
Orgulho-me de ser o teu “amorzinho”
Quando não falo contigo vejo em mim a tristeza
Pois tu já és parte da luz que ilumina o meu caminho
A morte do Fehér
Trouxe-me o teu conhecimento
Não posso dizer que foi boa a razão
Mas não me arrependo de te ter conhecido
Acima de tudo és um bom amigo
Gosto de falar contigo
És sincero
Conta sempre comigo…*

Saturday, September 11, 2004

O meu amor pertençe-te

Quando estou triste penso em ti
Quando não sei que fazer penso na tua existência
És tudo para mim
Quando te vejo fico sem paciência
Dou tudo para te ver triunfar
Berro, grito
Por ti fico sem voz
Tu levas todo o meu espírito
O meu amor a ti pertence
És o que me faz sorrir
És o que me faz chorar
Mas acima de tudo triunfas
E isso faz-me sentir orgulhosa
De te amar
Não é fanatismo
Pois se eu sou assim tenho um motivo
O motivo é o orgulho que me dás
Cada vez que olho para ti
E vejo que cada vez és mais capaz
De orgulhar os nossos corações
Força Benfica
Estaremos à espera o tempo que for preciso
Para sermos campeões!

Friday, September 10, 2004

O meu anjo

Andava pelo caminho da vida
Por sinal
Até meio perdida
Não sabia o que queria
Não sabia o que esta ali a fazer
Um anjo encontro-me
E decidi então lhe dizer
A partir dai ele
Sempre me ajudou
Ganhando assim grande confiança,
Ajudou-me a sair do caminho errado da vida
E a alcançar grande poder de esperança
Com ele sorri e chorei
E nunca lhe menti
Não era preciso
Eu sabia que ele estaria ali sempre para mim
O meu anjo tornou-se
O meu ombro amigo
Pois eu sabia que ali
Teria sempre um “abrigo”
Vendo agora bem as coisas
Esta história é bem verdadeira
O meu anjo existiu
E tenho esperança que ele ainda exista
Ou será que ele fugiu?

O que mudou?

Dos meus olhos caiem lágrimas
Da minha alma sai a dor
Da minha boca sai a tristeza
No meu coração sinto um ardor
Ardor forte este
Que deu conta de mim
Dá-me um sinal
Diz-me se estás aqui
Estás distante
Cada vez mais distante
O erro é meu?
Foi algo de mal que aconteceu?
Diz-me o quê que se passa em ti
Estás diferente
Ou serei eu que mudei
Diz-me
Pois já nem isso eu sei
O que mudou em ti?
Parece que quanto mais quero perceber
Menos percebo
O quê que realmente se passa?
Diz-me e eu tentarei entender
Serei eu que me afastei
Ou foste tu que te quiseste afastar
Não sei, já não percebo
Só sei que isto me está a transtornar
Foi tudo tão repentino
Cai como um pássaro sem asas
Que cai sobre o chão
E se sente perdido
Não percebendo o que aconteceu
Assim me sinto eu
Meio perdida e perplexa
Sem saber se hei-de rir ou chorar
Sem saber que reacção
Te possa eu dar
Dá-me um sinal
Fala comigo
Deixa-me voltar a ver
A luz no fim do meu caminho
A saída por qual já não consigo encontrar
Sem o meu ombro amigo
Ao meu lado pronto para me ajudar.

Wednesday, September 08, 2004

Sonhar a viver

Sinto o que não devia sentir
Vivo o que não devia viver
Acredito no que não devia acreditar
Morro por quem não devia morrer!

Vivo por ter sonhos
E os crer concretizar
Vivo porque um dia nasci
Ainda vivo por saber amar!

O sonho é o que vivemos
Tudo na vida é sonhar
É saber acreditar
E ter algo para lutar!


Amizade e conflitos

Os outros podem-te oferecer desenhos
Mas eu não sei desenhar
Podes não dar tanta importância
Mas mesmo assim vou continuar.

Vivo dentro de uma bola de cristal
Onde só deixo entrar quem quero
O resto é banido,
Sendo tudo estúpido e eu não tolero!

A nossa amizade um dia foi formada
A confiança a constituiu
Espero que seja duradoura
Pois a muita coisa ela resistiu.

Peço desculpa pelo meu comportamento
Sei que deserta forma não tem sido adequado
Com tudo acho que mereço,
Um sermão bem demorado...

Vou-me tentar comportar
Como o mundo que me rodeia
Aderindo a vocês,
Tal como o governo a assembleia!

O encanto do mar

Olhando o mar alto
Vou pensando e não minto
Que tudo o que digo
Não é mais do que o que sinto.

O mar bate nas rochas
Com um toque de agressividade
Deve de estar contrariado com o mundo
Será esta a verdade?

Mar azul meu encanto
Nunca vi nada assim
Por mais humilhado que esteja
Ele nunca tem fim.

Pessoas entram nele,
Com vontade de o estudar
Mas acabam por saber
Que o estão a magoar.

Os habitantes que por ele habitam
Por vezes são difíceis de encontrar
Os humanos apanha-os
Por vezes só para os matar!

Lamento...

Estou farta
Para mim chega
Estou farta deste caminho
Estou farta desta tristeza
Que reinou dentro de mim
E parece crer cá ficar
O poder da saudade
Está-me sem dúvida a dominar
Agora devia estar super feliz
Pois tive o meu 1º treino de futsal
Mas contento-me por estar minimamente
Porque para mim não passou de um treino banal
Felicidade essa
Que vou procurar dentro de mim
Vou-te esquecer por momentos
Perdão, por ter que ser assim
Nunca vais entender
Quanto a tua amizade para mim tem de valor
Agora não quero que compreendas
É tarde,
Desculpa todo este meu rancor
Tentei demonstrar de todas as maneiras que podia
Não entendes-te ou não quiseste entender
Não sei nunca me o dizes-te
Pode ser que um dia possa perceber
Posso estar assim só por momentos
Talvez me passe, não sei
Eu já não sei de nada
Acho que até a minha alma eu já a dei
A partir de agora vou-me concentrar
Somente no futebol
Não quero saber de mais amizades, amores
Vou por de lado todos estes rancores
Quero reconstruir tudo o que perdi
E que rapidamente foi em vão
Por um sentimento,
Que só me soube trazer a traição
Por enquanto não quero,
Confiar em mais ninguém
Basta acabou
Que venha ao de cima a desconfiança

Monday, September 06, 2004

Recordações

Esta noite recordo-me
Das vezes que eu,
Não precisava de falar
Para veres se eu estava bem ou mal
Desculpavas-me sempre
Os erros que cometia
Mas o que também era bom na nossa amizade
É que eu nunca te mentia
Confiava em ti
E isso bastava
Saber que estavas ali
Para quando eu mais precisava
Eu vejo-te assim
Pronto a ajudar
Amiga e compreensiva
Quando eu mais precisar
Coloco a foto que me deste
Na secretaria do meu quarto
Para que quando acorde
Eu veja o teu retrato
Não o vejo por acaso
Vejo-o para recordar
Que te tenho como amiga
E que sempre me quiseste ajudar
Lembrei-me agora derrepente
De quando comecei a fumar
Tu apercebeste, não evitaste
E disseste de imediato para eu parar
Eu cumpri o que disseste
Porque sabia que tinhas razão
Atleta que é atleta
Não se deixa cair nessa tentação
Como vês estas são mais que razões
Para eu confiar em ti
E que pelo menos na escrita
A nossa amizade nunca vai ter fim

Desconfiança

A confiança é algo
Que só o tempo pode dar
A desconfiança passa,
Como uma ferida por sarar
Ferida essa que por vezes
Faz-nos duvidar das pessoas que mais gostamos
Por vezes até nos faz esquecer
De amar quem mais amamos
Por vezes quando a desconfiança desaparece
Já é tarde,
Tudo o que tínhamos ou gostamos
Subiu…
Não deixes que seja tarde na tua vida
E confia em quem mais amas
Da uma oportunidade a ti próprio
E abre o teu coração…

Obrigado Susana

Este poema é dedicado
Á minha maninha
Que sempre me ajudou
E sempre me quis ver bem
Não é mana de verdade
Mas é como se fosse
Não precisa de ter o meu apelido
Para saber o que ela me trouxe
Trouxe-me grande alegria à minha vida
E um grande puder de amizade
Vês-me acreditar
Que um dia iria mudar
Acertou,
Pois já mudei
Estou diferente,
A minha mentalidade cresceu
Agora sorriu para a vida,
Foi tudo isto que ela me deu
Gosto dela como uma irmã de verdade
Para não a ver sofrer sou capaz de tudo
Dar parte da minha vida se for preciso
Por uma amizade que eu sei,
Que nunca vai ter um fim
Porque uma amizade tão forte
Não acaba nunca
É preciso uma razão muito resistente
Razão essa que nunca irá aparecer
Porque quer queiras quer não
A nossa amizade vai ficar sempre a prevalecer.

As palavras não prenunçiadas

Sei que não é a escrever
Que vou emendar o que errei
Pode ser uma tentativa falhada
Mas ao menos posso dizer que tentei.
Tens sido uma amiga incansável
E não te tenho dado o devido valor
Pode ser que um dia te perca
E arranjes alguém bem melhor
Desculpa quando disse algo de mal
Desculpa o desprezo que te tenho dado
Contudo quero que saibas
Que era isto que eu tinha guardado
Por vezes estou chateada e afasto-me
Mas não quer dizer que seja contigo
Desculpa pelos momentos mal passados
Sabes que podes contar sempre comigo
Quero-te pedir uma última coisa
E espero que possas entender
Faz com que a nossa amizade não acabe
Pois não está na altura de eu sofrer.

Uma jovem poeta

Sou uma jovem ainda sem talento
Mas o talento eu tento alcançar
O caminho é difícil,
Mas um dia irei lá chegar.

A minha mudança de feitio
Ajuda-me a escrever
Pois cada poema é um sentimento diferente
Tal como estes que estão a ler.

Tudo o que escrevo ninguém me ensinou
Pois a melhor escola que temos é a vida
Que nos empurra a cada passo dado
E nos ajuda a achar a saída.

Assim de nova comecei a escrever
E a relatar os meus acontecimentos
Uns muito diferentes de outros
Pois englobam-se em vários momentos.

Saturday, September 04, 2004

O poder que a escrita tem

Tento conquistar a escrever
O que não consigo dizer a falar
Porque por vezes não sai tão bem
Enfim… não consigo explicar
É algo que só sentindo
É que se vê o poder que a escrita tem
Escrita que domina
E me ensina também
Com uma palavra escrevo,
Um testamento,
Uma dedicatória
Escrevo tudo o que penso
Gosto de escrever o que sinto
Porque para mim a poesia é
Ser o mais sincero possível
Sonhar e ter objectivos.
Poeta sonha sempre mais alto
Vê o mundo noutra perspectiva
Falo por mim é obvio,
Acabo por aqui a minha narrativa!

Realidade da vida

O que é o mundo?
O que é a vida?
Ambos fazem parte da mesma sina
No mundo habitam pessoas
Prontas para retirar vidas,
Vivas existem pessoas
Prontas a destruir o mundo
Será a raiva do mundo
Conta a raiva da vida,
Que nos manipula
E nós nem damos conta?
Será que estamos todos em guerra
E ninguém se apercebeu…
Mas acho que algo no meu coração já ardeu
Bate fundo e destrói
Parece que está vazio de dor
Esqueçam…
Foi todo o meu amor que desapareceu
Já nada resta dele,
Partiu sem dar vestígios.
Também neste mundo
Não é preciso amar
Porque como isto está,
Ninguém tem amor para dar!

Confiança de uma amiga

Acho que realmente
Só precisava de ter em quem confiar
Para aprender a viver
De certeza já não me vais ouvir falar em morrer
Pois neste momento o caminho é para frente
Só agora tenho a certeza
E isso devo-te a ti
Pois sei que vais estar sempre aqui.
Se alguma vez te magoei,
Não é minha intenção
Isso já deves saber
Pois eu sou mesmo assim
Que posso eu fazer?
Não me posso transformar assim,
Tenta perceber
Só o que me apetece mesmo é aprender a viver

Saudades

O que estou sentindo agora
È mais forte que eu
È uma dor que não aguento
Parece que meu coração ardeu.
Eternas saudades que estou sentindo
Ninguém vê
Mas eu sinto,
O mundo voltou atrás
Ou então meu mundo parou
A conclusão que posso tirar
É que já não sei onde estou!
Onde pára a realidade?
Porque é que só a saudade se ergue?
O passado vem-me à memória
Pois o passado nunca se esquece
Boas recordações eu tenho
Maus momentos eu passei
Quem me ajudou afinal?
Eu sei…eu sei…
Foi alguém que guardarei
E estará sempre perto de mim
Pois está no meu coração
E à pouca gente assim.

Sentimentos Perdidos

Sinto dor mas não sei porquê
Parece que algo que ninguém vê.
Não sei o que sentir,
Não sei o que pensar
Principalmente não sei como reagir.
Vou à procura do nada
Mas o nada eu não encontro
Pode ser que um dia,
Quando menos esperar
Encontre o nada
Que eu tanto desejei encontrar.

Amizade perdida?

Dei tudo pela nossa amizade
A idade foi sempre a grande diferença
Sabes que para mim eras a minha melhor amiga
Mas podes achar isso doença.
Na tua lista devo estar por últimos
É compreensível sim senhor
Nunca passei de uma pita estúpida
Que no passado só deixei a dor
Agradeço por momentos
Que tenhas sido meu ombro amigo
Mas tenho que lamentar
Que tão rápido me tenhas esquecido
Bastou eu sair,
Para não me procurares mais
Lembra-te das amizades que deixei
Porque a tua valia sempre mais.
Talvez não dês tanta importância
Á nossa amizade como eu
Mas por momentos foi dos sentimentos mais altos
Que esta vida já me deu
Lembras-te quando te sentavas comigo
E me davas os teus conselhos?
Eu tentava-os seguir sempre
Pois sabia que eram verdadeiros
Cá em casa estavam sempre a dizer
Que bastava tu dizeres para eu o fazer
Mas eu sentia-me bem assim
Se calhar por confiar demasiado em ti.
Este foi um mero desabafo
É verdade já me esquecia
Lembras-te das vezes que desabafava contigo
Mais que eu o meu coração agradecia
Tiravas-me um peso de cima
Eu saber que estavas ali para mim
Agora tenho que o fazer no papel
Porque as coisas já não são bem assim.

Sentimento recente

Agora sei o valor que tenho em ti
Obrigado por seres tudo aquilo
Que representas para mim
Foste aquilo que esperava não ter mais que uma vez
Aquilo que nem me atrevia a sonhar
Aquilo que me fixes-te ver
A amizade,
Que ainda tinha por ganhar
Obrigado por todos os bons momentos
Que me deste de alegria.
Não quero que mudes
Quero-te assim
Quero-te tal e qual
Como a amiga
Que pude contar até aqui
Divertida e paciente
Simpatica e compreensiva
È assim que te descrevo
Amiga…

Uma grande amizade

Venho por aqui agradecer-te
O bom que fixes-te enquanto cá andei
Foste um pilar importante na minha vida
Pilar esse que sempre relembrarei
Recordo o meu passado
E tu estás lá presente
Eras a minha melhor amiga
E isso fazia-me muito contente
Recordo-me também
Dos concelhos que me davas
Pedias-me para me sentar
E o teu olhar eu fixava
Lembro-me também de me ligares
A perguntar que se passava comigo
Lembro-me também de dizeres
Que podia contar sempre contigo
Sei que muitas das vezes
Fui uma estúpida no que te dizia
Desculpa, não sei que se passava
Espero que possas compreender um dia
Quando eu fazia testes de resistência
Queria-te sempre ao meu lado
A confiança que tinha em ti
Meu deus… parecia pecado
Se falhei no remo tu sabes,
Que não tens a mínima culpa
Tu deste toda a força que podias
Eu é que não tenho desculpa.
Tu és uma óptima treinadora
Vales mais do que tu julgas
Se não fosse a força que me davas
Não sei a quem pederia ajuda
Agora estou de volta ao presente
E acho que deu para crescer um bom bocado
Com a vida se aprende a viver
Era isto que eu tinha guardado
Sobre o caderno que estou a escrever
Estão derramadas algumas lágrimas
Algumas delas precipitadas
Outras já cá estavam deixadas
Quero que saibas que se a nossa amizade acabar 1 dia
Já foi bom pensar que a tive perto de mim
E que como esta amiga
Já existe pouca gente assim
Este foi um pequeno agradecimento
Que eu te queria fazer a algum tempo
Obrigado por tudo
É tudo o que me ocorre de momento!

Inicio de um blog de uma poetisa


Neste blog vou deixar alguns dos meus poemas, os que mais gosto, os que mais têm sentimento para mim. Desde mais me apresentou sou uma jovem que tento alcançar o máximo na poesia, escrevo tudo o que vem ao pensamento.
Quando choro evito-o...escrevendo, para passar a dor.Chamo-me Moura é por esse nome que sou conhecida em grande parte dos sitios tenho apenas 14 anos, irão me conhecer melhor com a minha escrita.

É verdade se puderem deixem o vosso comentário é sempre bom ter opiniões distintas.