Thursday, September 07, 2006
Vivências que perduram
Caindo cinzas sobre o meu percurso
Que assim não me deixam ver por onde prossigo
Tento caminhar sobre as certezas
Mas sobre estas eu não consigo
Terminal de certa forma
Forma essa que me levou á loucura
Tendo eu tido uma toma,
Uma toma de pouca dura
Culpada sou pelos pecados cometidos
Pecadora serei até o tempo me levar
Entre factos omitidos…
Sobre a saída não consigo mais caminhar
As portas estão cobertas
Sobre machados e barões
Não existem linhas entre abertas
Falam mais alto as contradições
Cai no abismo,
Que me levou ao sofrimento
Caiu-me tudo sobre a vida
Todo este desalento
Pelo qual fiz juras
Pelo qual por horas me sacrifiquei
Já não falando assim
As horas que por assim chorei
Viro as costas mas sinto dor
Viro as costas mas tudo lembro
Sinto um tremendo pudor
Sinto… e já não aguento !
Não aguento saber que tudo mudou
Não aguento saber que eu própria mudei
Onde está mais quem me ajudou ?
Questiono-me apenas onde errei…
Onde falhei em tal passado
Para que o presente segui-se assim
Sinto tudo de certa forma agoirado
Sinto-me triste, sinto-me sim.
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1 comment:
Às vezes o tempo não sara desilusões
Às vezes sara e não parece
Lembra-te que na vida há razões
Que a própria razão desconhece...
Adorei ler
Beijo
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