Wednesday, February 22, 2006
Por ti
Espeta-me uma faca no peito
Vê o quando ele sangra por ti
Vê…
Mas diz-me somente a mim
Diz-me o quanto prazer te da
Renegares um sentimento
Diz-me...
Diz-me tudo num só momento
Podia estar contigo
Dia sim, dia não
Mas não o quero
Não o quero não
Para quê ver esse rosto que não tocar?
Para quê ver a tua boca se não a posso beijar?
Para quê tocar-te se não te posso ter?
Para quê sentir-te se não te posso mexer?
Para quê amar se não te tenho comigo
Para quê... cruel castigo
Erro cometido... pena pesada
Sinto a dor
Mas não sinto mais nada
Pego nas estrelas
Tento cativar o brilho que elas têm
Por ele no meu rosto
Tento a todo o custo
Mas só ganho desgosto
Sinto o escassear do futuro
Oh como o estou a sentir
A caneta já falha
Vejo-me obrigada a desistir.
Saturday, February 04, 2006
Digo e não minto
Ao teu lado não há montanha nenhuma que não consiga subir
Instalas-me paz interior
Sinto-me bem
Não consigo explicar
Podia dizer o que sinto
Mas isso iria demorar
Contêm as palavras
Pouco do que sinto
Digo e direi
Digo e não minto
Que tudo o que digo
Não é mais do que sinto
São tantas as discussões diárias
Que temos que ultrapassar
Pára e pensa
No que temos que optar
Se no afastamento de dois seres
Que se complementam mutuamente
Se na aproximação destes
Que vivem alegremente
Que juntos sorriem
Que juntos abafam a dor
Na morte deste ser
Queres tu ser o doador?
Mesmo que queiras não és capaz
Sentimento jamais destroido
E digo-o hoje com todas as certezas
Tenho razões para isso
e são dessas razões que eu preciso
Preciso pisar certezas
Que me possam assegurar o futuro
Preciso pisar certezas
Mesmo que o chão que pise se torne extremamente duro
preciso...
Preciso de ti realmente
Tu doadora do meu sorriso
Preciso da tua amizade
Sim preciso...
És tu que me encaminhas ao sucesso
És tu que me relatas a realidade
És tu amiga prestável
És tu a minha fidelidade
Simplicidade
Pureza
Tudo se reflecte na nossa amizade
Hoje amanha e sempre
Encontrarás em mim a verdade!
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